Aqui você terá acesso a tudo que considero importante saber na hora de você pensar em qual seria a melhor barra de proteínas para os seus critérios. Irei abordar os tópicos nacional x importada, custo, quantidade e qualidade dos macro nutrientes, sabor e qualidade da textura. Inicio falando que consumo esses produtos a mais de quinze anos e daí vem minha experiência, e que não sou nutricionista nem tenho a intenção de prescrever nenhum tipo de dieta.
Quanto custam as barras de proteína
As barras nacionais tem um custo mais acessíveis que as importadas partindo de 3 reais aproximadamente chegando a 10 reais. Esses valores são encontrados em lojas de suplementos ou na internet, são os preços no momento desse vídeo (maio 2021) e precisam ser pesquisadas, as vezes comprando a caixa fechada. As mesmas barras podem ser encontradas por valores superiores a esses se compradas em academias ou lojas no estilo “natureba ou gourmetizadas”. Por outro lado, as barras importadas geralmente partem de R$15 até 25, o que para mim, particularmente é bastante caro. Geralmente eu consumo barras com valor de R$5 e raramente de R$10.
Como acertar na escolha?
Quanto a relação custo x benefício é preciso mencionar algumas coisas como: peso do produto, divisão dos macro nutrientes e qualidade da matéria prima da composição. As barras com menor gramatura pesam cerca de 30 gramas enquanto barras maiores chegam 100 gramas. Dentro disso o mais comum é 30, 40, 60, 90 gramas. As vezes a barras com quantidade similar de peso possuem diferentes preços devido a sua composição. Sempre que vamos adquirir algum alimento em um supermercado ou mesmo um suplemento alimentar é importante que olhemos o rótulo, mesmo sem entender muita coisa, porque sempre quando começamos a ler a palavra “ingredientes”, o itens que aparecerem primeiro serão os que estarão em maior quantidade quando comparado ao que estiver no final da lista. Abaixo deixo um comparativo com parte dos ingredientes que compõe duas diferentes barras de diferentes fabricantes. Baseado na informação a cima mencionada, o exemplo “A” possui predominantemente proteína isolada de leite, que é um excelente nutriente para uma barra, enquanto no exemplo “B” é um composto de 3 proteínas aonde a concentrada vem em primeiro lugar e a isolada em 3, sem falar nos ingredientes que vem na sequência.
Comparando 2 produtos
Abaixo você será possível fazer a comparação de dois produtos com valor de mercado e composição nutricional bem diferentes.
Barra de proteína “A”
Proteína isolada de soro de leite, fibra de tapioca, amêndoas, proteína orgânica da amêndoa, nibs de cacau, manteiga de cacau, pasta de cacau, peptídeos de colágeno, cacau em pó, inulina, mix de vitaminas e minerais….
Valor comercial: R$ 17 – 70 gramas
Barra de proteína “B”
Blend proteíco (proteína do leite concentrada, colágeno hidrolisado e proteína do leite isolada), xarope de frutose, cobertura de sabor chocolate branco, óleo de palma, fruto-oligossacarídeo, mix de vitaminas….
Valor comercial: R$ 4 – 30 gramas
Obviamente que a qualidade do produto “A” é muito superior quando comparada com o exemplo, a diferença de valores é tão expressiva quanto a qualidade, mesmo em uma o peso um pouco mais que o dobro de peso. Então aqui, meu objetivo era demonstrar que simplesmente a barra ser chamada de “Protein bar” não garante uma boa escolha. A qualidade dos carboidratos também podem ser um critério de decisão quando você ou seu nutricionista for fazer uma indicação.
Hoje em dia as empresas se especializaram na questão do sabor e textura, mas ainda há muito a ser melhorado. Em relação a textura muitas barras costumam ser bem duras a ponto de ser difícil a mastigação, outras tem uma textura parecida com chiclete e obviamente algumas tem uma textura boa ou ótima. Da mesma a questão do sabor, algumas barras e alguns sabores costumam ter um gosto muito artificial em minha opinião, especialmente os de frutas (maracujá, limão, morango, frutas vermelhas, frutas silvestres), já sabores como chocolate, coco, cookies, amendoim, peanut butter, e alguns outros, se assemelham mais ao alimento tradicional.
Quando usar a barra de proteína
Eu costumo usar esses alimentos como um coringa no meu dia-a-dia quando tenho vontade de um doce ou então um substituto de refeições quando necessário, optando pelas barras de menor densidade calórica para lanches que serão seguidos de uma refeição maior. As barras de maior quantidade calórica eu costumo usar em intervalos maiores entre uma refeição e outra algumas vezes acompanhadas de fruta (fibra) ou alguma castanha, nozes, com o intuito de aumentar a saciedade!